VII Encontro Mundial das Famílias - Itália/2012



"A Família: O Trabalho e a Festa"

VII Encontro Mundial das Famílias
30 de Maio a 03 de Junho
 Milão/Itália.



Família, trabalho e festa. São as três palavras do tema para o VII Encontro Mundial das Famílias. Elas formam um trinómio que começa a partir da família, para a abrir ao mundo: o trabalho e a festa são modos como a família habita o "espaço" social e vive o "tempo" humano. O tema põe em relação o casal, um homem e uma mulher, com os seus estilos de vida: o modo de viver as relações (a família), de habitar o mundo (trabalho) e de humanizar o tempo (festa).

Por que motivo Deus criou o homem e a mulher? Por que quis que no casal humano, mais do que em qualquer outra criatura, resplandecesse a sua imagem? O homem e a mulher que se amam, com todo o seu ser, são o berço que Deus escolheu para ali depositar o seu amor, a fim de que cada filho e cada filha que nascem no mundo possa conhecê-lo, recebê-lo e vivê-lo, de geração em geração, prestando louvor ao Criador.

Nas primeiras páginas da Bíblia explica-se o bem que Deus pensou para as suas criaturas. Deus criou o homem e a mulher iguais em dignidade, e no entanto diferentes: um é homem, e o outro é mulher. A semelhança unida à diferença sexual permite aos dois entrar em diálogo criativo, estabelecendo uma aliança de vida.
A família nasce do casal pensado, na sua própria diferença sexuada, à imagem do Deus da aliança. Nela, a linguagem do corpo tem um grande relevo, narra algo acerca do próprio Deus. A aliança que um homem e uma mulher, na sua diferença e complementaridade, são chamados a viver é à imagem e semelhança do Deus aliado do seu povo. O corpo feminino está predisposto a desejar e a receber o corpo masculino, e vice-versa, mas ainda antes a mesma coisa é válida para a «mente» e para o «coração». O encontro com uma pessoa do outro sexo suscita sempre curiosidade, apreço, desejo de se fazer notar, de dar o melhor de si, de demonstrar o próprio valor, de cuidar, de proteger...; trata-se de um encontro sempre dinâmico, cheio de energia positiva, porque no relacionamento com o outro/outra descobrimos e desenvolvemos-nos a nós mesmos. A identidade masculina e feminina é salientada especialmente quando entre ele e ela surge a maravilha pelo encontro e o desejo de estabelecer um vínculo.
O homem e a mulher que se amam no desejo e na ternura dos corpos, assim como na profundidade do diálogo, tornam-se aliados que se reconhecem um graças ao outro, mantendo a palavra dada, são fiéis ao pacto, sustentam-se mutuamente para realizar aquela semelhança com Deus à qual, como homem e mulher, são chamados desde a fundação do mundo. Ao longo do caminho da vida aprofundam a linguagem do corpo e da palavra, porque de ambos há tanta necessidade quanto do ar e da água. O homem e a mulher devem evitar as insídias do silêncio, da distância e da incompreensão. Não raro, os ritmos de trabalho, quando se tornam extenuantes, subtraem tempo e energias ao cuidado da relação entre os esposos: então, há necessidade do tempo da festa, que celebra a aliança e a vida.

Deus confia a sua criação à comunhão rica de enlevo, gratidão e solidariedade de um homem e de uma mulher. Aliando-se no amor, ao longo do tempo eles tornar-se-ão "uma só carne".

Como igreja doméstica, a família é chamada a anunciar, celebrar e servir o Evangelho da vida.

Que as Famílias tenham como exemplo a Sagrada Família de Nazaré: José, Maria e o Menio-Jesus.


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