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Mostrando postagens de novembro, 2015

Advento: Renovar a esperança.

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Por Ir. Valéria Andrade Leal A dvento, tempo de espera e esperança, de atenção e vigilância, de alegre chegada e amorosa acolhida, Esperar uma pessoa especial e querida requer cuidadosa preparação, como uma noiva que se enfeita para a chegada de seu amador. E, hoje esperar a chegada do Senhor é aguçar nossa sensibilidade para captar os inúmeros sinais da manifestação de Deus em nosso tempo, ainda tão conturbado e, em nossa realidade humana, ainda tão desumana e sofrida; é intensificar nosso desejo de felicidade plena, de relações fraternas, verdadeiras e duradouras, de justiça e paz; é afirmar profeticamente a esperança superando todo o pessimismo e desencanto que nos possam abater; é apressar, como nosso empenho corajoso e diário, a chegada do Reino, abrindo-nos e nos entregando mais ao projeto de vida e de libertação para todos.

A Gratidão em Madre Clélia

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Por Ir. Valéria Andrade Leal Aos religiosos dos EUA, o Papa Francisco ressaltou a importância da gratidão. Disse ele: “A alegria de homens e mulheres que amam a Deus atrai a outros; sacerdotes e consagrados chamados a sentir e irradiar uma satisfação permanente com a sua vocação. A alegria brota de um coração agradecido. É verdade! Recebemos muito, tantas graças, tantas bênçãos; e alegramo-nos. Far-nos-á bem repassar com a memória as graças da nossa vida. Memória daquela primeira chamada, memória do caminho percorrido, memória de tantas graças recebidas..., e, sobretudo memória do encontro com Jesus Cristo em tantos momentos durante o caminho. Memória do encanto que produz em nosso coração o encontro com Jesus Cristo. Irmãs e Irmãos, consagrados e sacerdotes, peçamos a graça da memória para fazer crescer o espírito de gratidão. Talvez convenha perguntar-nos: Somos capazes de enumerar as bênçãos que vieram sobre nós, ou já me esqueci delas?”. Também nossa mãe e mestra, Madre Clél

A Virtude da fortaleza

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Por Ir. Valéria Andrade Leal Com nossa Fundadora, queremos hoje vivenciar a virtude da fortaleza, retomando nossa caminhada e as razões que nos impulsionam a perseverar na vocação e no projeto de santidade.  fortaleza é a virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem” (CIC 1808). Esta virtude podemos facilmente identificar em Madre Clélia. Muitas foram as adversidades que encontrou e frente a elas manteve-se sempre firme, resoluta. Aceitava tudo unindo seus sofrimentos aos de Jesus e mantinha-se firme em seus propósitos, pois tinha seus “olhos fixos em Jesus” (Cf. Hb 12,1).

A Virtude da prudência

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“A prudência é a virtude que dispõe a razão prática a discernir em qualquer circunstância nosso verdadeiro bem e a escolher os meios adequados a realizá-lo” (CIC 1806). Madre Clélia buscava constantemente a assistência do Espírito Santo, fonte de sabedoria e discernimento. Desta forma, ela viveu a prudência, pois em sua humildade reconhecia a necessidade do auxílio divino para tomar, em cada situação, a melhor resolução. Ela nos ensina a contar com a assistência do Espírito Santo para que nossas decisões sejam santas e boas. Neste dia, com Madre Clélia e o Divino Espírito, vivamos a virtude da prudência, em nosso agir, falar e pensar.
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A Virtude da justiça Por Ir. Valéria Andrade Leal “A justiça esforça-se pelo equilíbrio e anseia para que as pessoas tenham o que lhes pertence. Também perante Deus temos de exercer a justiça, dando-Lhe o que é Seu: o nosso amor e o nosso respeito” (YouCat, 302). Em suas cartas, Madre Clélia exortava a não negar a Deus o que lhe pertence: a glória, o amor e a reparação. “Deus só” foi seu projeto de vida. Ela reconhecia que tudo vinha de Deus e a Ele devia voltar. Da mesma forma, entendia que todas as pessoas eram alvo da caridade que brota do Coração de Cristo, visto que também são criaturas amadas por Deus. Assim, somos hoje convidadas a viver a justiça. Dando a Deus e aos outros o que lhes é devido.
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A Virtude da temperança Por Ir. Valéria Andrade Leal “A temperança é a virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade” (CIC 1809). Madre Clélia assumiu para si esta virtude não apenas renunciando aos prazeres, mas buscando ocasiões de reparar a tantos que não viviam de acordo com o Evangelho. A temperança exige conhecimento de nossas próprias fraquezas e a convicção de que ao amor de Deus exige resposta de fé e coerência. Com Madre Clélia, passemos este dia como Apóstolas reparadoras vivendo a temperança por tantos que se deixam levar pela cultura consumista e hedonista.
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A Virtude da caridade . Por Ir. Valéria Andrade Leal A caridade tem sua origem em Deus. “… é a força com que nos entregamos a Deus, que nos amou primeiro, para nos unirmos a Ele e assim acolhermos os outros como a nós mesmos, por amor a Deus, sem reservas e com o coração” (YouCAt, 309). São Francisco de Sales ensina que o amor “é simultaneamente o meio e o fim, o movimento e a meta, o caminho que leva a si mesmo. Que devemos, pois fazer para amar? Para isso, não precisamos de nenhum outro truque que não amar, tal como aprendemos a tocar alaúde tocando alaúde, e a dançar dançando”. Da mesma forma, Madre Clélia ensina que o amor, é como lenha colocada na fogueira, quanto mais lenha, mais fogo que aquece (PM 21). A caridade é vocação primeira da pessoa humana. Ser humano é doar-se no amor. Assim fez nossa Fundadora. Assim somos chamadas a fazer. Neste dia, não nos faltarão ocasiões para amar. Sejamos generosas com Jesus e Ele nos recompensará.
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A Virtude da esperança . Por Ir. Valéria Andrade Leal A esperança é uma das virtudes teologais que foram profundamente vivenciadas por nossa Fundadora. Bento XVI explica que a esperança é redenção, porque dá sentido à nossa vida presente, tendo em vista a vida futura. Ele nos diz: “A redenção é-nos oferecida no sentido que nos foi dada a esperança, uma esperança fidedigna, graças à qual podemos enfrentar o nosso tempo presente: o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceito, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho” (Spes Salvi, 1). Madre Clélia tinha plena convicção de que tudo o que fazia nesta terra, teria sua recompensa no céu. Sabia que era esperada pelo Amado e por isso, suas ações ganhavam sempre um sentido novo, renovado pela esperança da ressurreição do Senhor. Peçamos neste dia a graça da esperança e deixemos que o desejo do céu, presença constante de Deus, que moveu

A Virtude da fé

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Por Ir. Valéria Andrade Leal Segundo o beato Henry Newman, “crer é essencialmente o acolhimento de uma Verdade que a nossa razão não consegue atingir, um acolhimento simples e incondicional, como se se tratasse de uma prova”. Esse acolhimento resulta em uma mudança de vida, como ensina Bento XVI: “A fé, então, é um consentimento com o qual a nossa mente e o nosso coração dizem o seu “sim” a Deus, confessando que Jesus é o Senhor. E este “sim” transforma a vida, a abre ao caminho para uma plenitude de significado, a torna então nova, rica de alegria e de esperança confiável” (Catequese, 24 out. 2012). Madre Clélia deixou-se plasmar pela experiência de confiança incondicional sendo sempre “sim” a Deus, mesmo em meio às mais diversas provações. Sua fé foi cultivada na oração e provada em meio às lutas da vida. Com ela aprendemos a crer confiando no amor infinito de Deus, mesmo quando não há razões humanas para isso. Com Madre Clélia, passemos este dia confirmando nossa adesão ao

A oração na Vida de Madre Clélia

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Por Ir. Valéria Andrade Leal A oração coloca a pessoa em relação viva com Deus. “Quem ora deixa de viver de si, para si e a partir da própria força. Ele sabe que há um Deus com quem pode falar. Uma pessoa que ora entrega-se cada vez mais a Deus. Ela procura desde já a união com Aquele com que, cara a cara, se encontrará um dia. Por isso, pertence à vida cristã o esforço pela oração diária. Porém, não aprende a orar como se aprende uma técnica. Embora isso soe estranho, orar é um dom que se obtém na oração” (YouCat, 469). Assim fez Madre Clélia, conquistou o dom de uma profunda oração orando. Ela nos ensina a beleza da união com Deus pela oração: “Jesus comunicar-se-á contigo à medida que tu te comunicares com Ele, na oração” (Ant. p. 51). Peçamos com Madre Clélia esse dom e nos proponhamos neste dia a viv er maior e mais intensa união com Deus.