VOCAÇÃO: NA IGREJA E PARA A IGREJA
Por Valéria Andrade Leal
Muitas são as oportunidades e desafios que a
vida oferece. Algumas geram frustrações, outras aprendizagens, outras ainda
conduzem à felicidade. Saber discernir e escolher é exercício que se faz dia a
dia, em face a tantas opções oferecidas.
Pensar em opções é pensar em consequências,
efeitos que cada escolha traz para a própria vida, as pessoas que amamos e a
sociedade. Isso requer discernimento.
Discernimento é uma palavra chave quando se
fala em VOCAÇÃO. Vocação implica uma escolha, uma opção que visa a realização
pessoal, mas não só. Nós cristãos acreditamos na realização do projeto de Deus
para nossa vida, que nos fez para ser livres, redimidos, amados. Assim, a
vocação é fonte de graça para cada pessoa e para as pessoas amadas por Deus.
O Papa Francisco, em sua mensagem para o dia
mundial de oração pelas vocações destaca que toda vocação nasce, cresce e é
sustentada pela Igreja. Igreja é comunidade, comunhão de pessoas que são imagem
da Trindade. Logo, toda vocação vem de Deus para o bem da pessoa e de toda a
comunidade, por isso nela encontra apoio e razão de ser.
Descobrir a vocação é processo de
discernimento que se faz na fé e na experiência de ser Igreja, comunidade,
estar em comunhão. Por isso rezamos pelas vocações.
Um canto do Pe. Zezinho nos faz refletir:
Me
chamaste do meio do povo (…)
Mandaste
eu olhar o meu povo
Estudar
o meu povo
Ouvir
o que o povo diz
E
agora me ordenas
Que
eu volte pro meio do povo
E
ajude o meu povo a ser feliz
Estar a serviço da
Igreja é como a VOCAÇÃO se realiza. É a mais profunda vocação cristã: amar,
servir, testemunhar o amor infinito de Deus.
Responder ao
CHAMADO é estar aberto para Deus e para o irmão.
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